A Terra atinge seu ponto de maior distância do Sol nesta sexta-feira (5), o chamado afélio.
Assim como todos os planetas do sistema solar, a Terra gira ao redor do Sol em uma trajetória elíptica, ou seja, não é um círculo perfeito, mas sim um caminho oval. Isso faz com que fiquemos mais próximos ou mais distantes do Sol ao longo do ano.
Nosso planeta passa pelo ponto mais próximo do Sol — o periélio — no mês de janeiro, e atinge a distância máxima do astro em julho.
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No entanto, essa diferença não é muito grande, quando comparada a outros planetas, a órbita da Terra é quase circular. O afélio e o periélio tem uma diferença de menos de 2% da distância média entre a Terra e o Sol ao longo de sua trajetória.
Ao atingir seu ponto mais distante nesta sexta, o planeta está a uma distância de cerca de 152,6 milhões de quilômetros do Sol, comparado a 147,5 milhões de quilômetros no ponto mais próximo.
Embora o afélio ocorra durante nosso inverno no Hemisfério Sul, a distância maior do Sol pouco tem a ver com as quedas de temperatura neste período — os vizinhos do Hemisfério Norte, inclusive, estão passando pelo auge do verão neste momento.
O que determina a diferença nas estações do ano e temperaturas é, na verdade, a inclinação do eixo da Terra em cerca de 23,5°.
Ou seja, o inverno no Sul (e o verão no Norte) ocorrem pois o Polo Norte do nosso planeta está inclinado em direção ao Sol, fazendo com que os raios solares incidam mais diretamente no Hemisfério Norte do planeta e menos diretamente no Hemisfério Sul.
Durante nosso verão, acontece o contrário: o Polo Sul fica mais perto do Sol e os raios solares incidem mais diretamente no Hemisfério Sul.
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*Com informações da CNN Internacional
[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/