Equipe InfoMoney
02/12/2024 18h21
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Atualizado 2 horas atrás
PublicidadeA Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que já estão em vigor novas regras para regulamentar a notificação do beneficiário de planos de saúde por inadimplência. As novas regras começaram a valer neste domingo (1º).De acordo com o novo normativo, o usuário poderá ter seu plano cancelado por inadimplência se deixar de pagar, no mínimo, duas mensalidades, consecutivas ou não.Para os planos contratados até 30 de novembro de 2024, a regra continua sendo: o cancelamento de contrato individual ou familiar por inadimplência pode ser feito se o pagamento ficar em aberto por mais de 60 dias, também consecutivos ou não, nos últimos 12 meses de vigência do contrato. Nesses casos, não há um número mínimo de mensalidades vencidas. Assim, uma única fatura sem pagamento por período superior a 60 dias já é suficiente para implicar no cancelamento do contrato.Continua depois da publicidadeJá os contratos firmados por empresários individuais somente podem ser cancelados com comunicação prévia ao contratante, informando que, em caso de não pagamento, o contrato será desfeito na data indicada na notificação. Nos contratos coletivos firmados por pessoas jurídicas (por adesão e empresariais), os beneficiários que pagam diretamente à operadora (ex-empregados, servidores públicos, beneficiários de operadora de autogestão ou que pagam a uma administradora de benefícios) somente podem ser excluídos do plano por inadimplência nas condições previstas no contrato.As novas regras são válidas para os contratos firmados a partir de 1º de dezembro de 2024 e adaptados à Lei 9.656/1998, tendo como objetivo garantir que o consumidor seja notificado, caso esqueça de pagar a mensalidade, e tenha a oportunidade de quitar a dívida, evitando o cancelamento do contrato ou a sua exclusão do plano de saúde. Continua depois da publicidadeJá para os contratos firmados até o dia 30 de novembro de 2024, a operadora deve seguir as regras previstas no contrato, que devem observar as normas da ANS em vigor na época.Pelas normas originais, havia critérios específicos para beneficiários de planos individuais ou familiares e de planos coletivos empresariais a serem observados em contrato.Com o novo normativo da ANS, serão beneficiados os usuários de plano individual ou familiar, coletivos que pagam a mensalidade à administradora de benefícios; empresários individuais que contrataram um plano coletivo empresarial; empregados ou ex-empregados, servidores públicos e beneficiários vinculados a associações, sindicatos e conselhos profissionais que pagam a mensalidade diretamente à operadora; e beneficiários de operadoras de autogestão. Todos da mesma forma.Continua depois da publicidadeAlém disso, a ANS passa a determinar que a comunicação seja feita por meios eletrônicos, como e-mail, desde que possua certificado digital ou haja a confirmação de leitura; mensagem de texto para telefones celulares, que poderá ser feita via SMS ou por meio de aplicativos de mensagens como o WhatsApp, desde que o beneficiário responda à mensagem; além de ligação telefônica gravada, desde que haja a confirmação de dados pelo beneficiário; e por carta, com aviso de recebimento (AR) dos correios, ou entrega por um representante da operadora, com comprovante de recebimento.Para os contratos assinados até 30 de novembro de 2024, a comunicação para beneficiários de planos individuais ou familiares deve ser feita via carta, com aviso de recebimento (AR); pessoalmente por um representante da operadora; por meio da publicação em edital; ou por meios eletrônicos previstos pela ANS em 2019, como e-mail, mensagem de texto e ligação telefônica.Já para beneficiários de planos coletivos empresariais, a forma de comunicação deve estar definida em contrato.Continua depois da publicidade“A inclusão dos meios eletrônicos, como mensagens de texto e WhatsApp, além do e-mail, facilitará a comunicação tanto para o beneficiário quanto para a operadora. Este é mais um passo na modernização da regulação do setor e representa um avanço significativo na relação das empresas com seus clientes”, destaca o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli.
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