Apps em alta no Brasil: o que os usuários mais baixam e utilizam?

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Quais aplicativos não podem faltar em sua vida? Redes sociais, streaming de vídeos e músicas, jogos, deliveries, banco ou todos juntos? Presente na vida dos brasileiros, alguns apps são mais utilizados pela maioria do país, mas são os aplicativos de encontros e redes sociais que dividem o primeiro lugar.

A informação é da pesquisa “Brazil Consumer Expectations of Mobile App Security”, feita pela Appdome e a Open Worldwide Application Security Project (OWASP), obtida com exclusividade pela CNN; A pesquisa reúne os aplicativos mais utilizados pelos brasileiros em 2024.

Segundo os organizadores da pesquisa, os aplicativos de encontros e as redes sociais em primeiro lugar revelam tendências significativas sobre o comportamento digital e social dos brasileiros, que podem ser explicados pela crescente busca das pessoas por novas maneiras de se relacionar e criar conexões pessoais, empresariais ou amorosas de forma online e digital, de olho na facilidade e conveniência que a tecnologia oferece, substituindo ou complementando as interações tradicionais.

Já o segundo lugar é ocupado pelos bancos digitais. Além disso, o uso de carteiras digitais e fintechs segue crescendo e oferecendo alternativas práticas e acessíveis para gerenciar finanças e fazer compras online.

Por fim, os apps de mobilidade e entrega continuam em alta. Com a vida cada vez mais corrida, serviços como Uber, 99 e iFood são escolhas de grande parte do público.

A pesquisa também aponta que 84,5% dos brasileiros preferem usar aplicativos móveis para realizar compras, um número 53% superior à média global.

Tom Tovar, CEO e co-fundador da Appdome, contou à CNN como os usuários podem identificar se um aplicativo é seguro antes de baixá-lo em seus dispositivos.

“Antes de baixar um aplicativo, 96,7% dos brasileiros buscam informações sobre as medidas de segurança e privacidade adotadas pelas marcas, segundo pesquisa recente da Appdome. Isso faz com que as avaliações nas lojas de aplicativos sejam uma boa fonte de referência. Por isso, a proteção dos aplicativos móveis agora é uma questão de negócios que pode afetar tanto o público alcançado quanto a receita de uma marca. Os consumidores esperam que as marcas e desenvolvedores assumam a responsabilidade pela segurança dos seus aplicativos. Com as ameaças cibernéticas ficando cada vez mais complexas, os usuários não conseguem se proteger sozinhos, o que torna essencial a ação das empresas nesse sentido”, disse.

Tovar, inclusive, afirma que os aplicativos de bancos, pagamentos, varejo e saúde são os mais preocupantes em termos de vulnerabilidades e exposição a ataques de hackers.

“Além destes, aplicativos de namoro e programas de fidelidade estão se tornando cada vez mais preocupantes, já que armazenam dados pessoais e realizam transações – seja em dinheiro ou pontos – tornando-se alvos atraentes para criminosos. A forma como os usuários percebem a segurança e o cuidado com seus dados impacta diretamente na confiança que depositam na marca, o que influencia o sucesso e a popularidade do aplicativo”, comenta.

Com a variedade de técnicas e ferramentas utilizadas por hackers para atacar aplicativos móveis em diferentes níveis, se torna imprescindível pensar em alternativas distintas de segurança.

“É hora dos consumidores também cobrarem das marcas a responsabilidade pelo uso seguro dos aplicativos. Existem ferramentas de segurança que protegem senhas, reconhecimento facial e outros métodos de autenticação, além de garantir a privacidade e a segurança nas transações. As marcas precisam aproveitar os avanços na proteção de aplicativos móveis para automatizar essas medidas de segurança, garantindo a proteção tanto da sua marca quanto dos usuários de seus aplicativos”, opina.

Existem vários sinais que podem indicar que seu dispositivo foi comprometido, como lentidão, falhas constantes, atrasos inesperados e uso excessivo de bateria ou dados.

Tom também garante que outros indicativos de alerta podem ser identificados, tais como:

Com milhões de transações financeiras, dados pessoais e informações sensíveis sendo acessados via smartphones, proteger esses dispositivos contra ameaças cibernéticas é essencial.

A Inteligência Artificial (IA) tem emergido como uma ferramenta poderosa na luta contra hackers, oferecendo novas soluções e tendências inovadoras para garantir a segurança dos dispositivos móveis.

O CEO garante que as tendências mais recentes em segurança de aplicativos móveis estão focadas em tornar a proteção mais automática e eficaz.

“Hoje em dia, usamos tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA) e Machine learning, para proteger os aplicativos de forma mais inteligente. Isso significa que os desenvolvedores podem adicionar várias camadas de segurança, como criptografia e proteção contra malware, sem precisar escrever código complexo manualmente. Além disso, o monitoramento em tempo real permite que as empresas detectem e respondam rapidamente a novas ameaças à medida que surgem. Isso garante que elas estejam sempre um passo à frente dos problemas. Também estamos vendo a aplicação de IA generativa no suporte ao cliente, que ajuda a resolver questões de segurança em tempo real e melhora a experiência geral do usuário sem comprometer a segurança”, finaliza.

IA ajudará a identificar doenças degenerativas por expressões faciais

[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/