Ao se manifestar contra medidas de busca e apreensão no gabinete do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que a medida poderia acirrar a tensão entre o Judiciário e o Legislativo.
Segundo o procurador-geral, Paulo Gonet, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), os elementos colhidos até o momento na investigação ainda não são robustos o suficiente para autorizar uma providência tão extrema.
“A busca e apreensão em ambiente parlamentar federal importa significativa interferência de um Poder sobre a sede de outro Poder, tensionando o equilíbrio desejado entre eles”, disse a PGR, no parecer.
Ao decidir, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, disse que medidas de busca no interior do Congresso Nacional não foram solicitadas pela Polícia Federal (PF) – e que, portanto, a operação deveria se limitar aos outros endereços indicados.
Gayer é investigado por falsidade ideológica, peculato e associação criminosa por centralizar um esquema de desvio de recursos públicos por meio da cota parlamentar. Ele nega ilegalidades.
[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/