O chá de erva-doce, ou funcho, é popularmente conhecido por seus benefícios digestivos e calmantes, sendo uma escolha frequente para quem busca alívio natural para desconfortos gastrointestinais, por exemplo.
O ácido málico encontrado na erva-doce tem função digestiva e carminativa, o que ajuda a combater a acidez do estômago, melhora a digestão, combate os gases, náuseas, gastrite e úlceras. Já o anetol e os flavonoides influenciam na ação do hormônio estrogênio. Na menopausa amenizam ondas de calor, dor de cabeça e insônia.
“Além disso, a erva-doce pode aliviar dores de cabeça, pois tem propriedade analgésica e poder anti-inflamatório. Tudo por que o anetol combate a ação do neurotransmissor dopamina, devido a ação anti-inflamatória, o que atua no controle das crises de enxaqueca. Complementando, esse mesmo componente pode combater a prisão de ventre, potencializando os movimentos naturais do intestino e a eliminação de fezes, essenciais para o processo digestivo”, acrescenta a nutricionista Carolina Queiroga.
A preparação do chá de erva-doce é simples, mas há técnicas que ajudam a potencializar os efeitos da bebida, como a trituração leve das sementes para liberar os óleos essenciais. Veja o passo a passo:
O consumo do chá de erva-doce é considerado seguro para a maioria das pessoas. Para os adultos, é recomendado de uma a duas xícaras por dia, já para os bebês, o uso deve ser feito com cautela, sempre com o aval do pediatra, para evitar reações adversas.
“Gestantes, lactantes devem consumir com moderação, no máximo uma xícara de chá ao dia. Pois o chá de erva-doce tem compostos que podem influenciar o sistema endócrino. Fazer a rotatividade de chá é interessante, mesmo sendo um chá seguro, é interessante alternar com outras infusões ao longo da semana para evitar a sobrecarga de um único tipo de planta no organismo”, acrescenta Amanda Guerra, nutricionista focada em longevidade.
[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/