Criatura desconhecida matou 17 cabras no México – Mundo Gump

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Recentemente, um fazendeiro mexicano se deparou com um cenário que é o medo de muitos criadores:

Seus animais apareceram mortos. O caso se deu no dia 3 de maio de 2024. Ele encontrou 17 de suas cabras e ovelhas mortas em um curral perto de Nuevo Laredo, no México.

Eram 20 animais no total, mas três ainda respiravam quando o dono veio alimentá-los pela manhã. Os animais tiveram que ser sacrificados devido a seu estado físico sem retorno.

Todos os animais mortos foram encontrados deitados sem quaisquer ferimentos visíveis no corpo, e um deles estava completamente deitado com a cabeça na bacia de alimentação, como se a morte o tivesse apanhado repentinamente enquanto o animal comia e o que quer que fosse, o matou instantaneamente.

Também não há vestígios de sangue perto dos corpos e os corpos dos animais estão completamente intactos.

Ou seja, o que os matou nem os roeu e não se alimentou de sua carne. Nenhum deles foi eviscerado como ocorre com um ataque de coiotes, lobos ou outros predadores.

O fazendeiro inicialmente pensou que os animais haviam sido atacados por coiotes, mas descobriu-se que o único ferimento no corpo de cada ovelha e cabra morta era um ferimento perfeitamente circular no pescoço. No fim das contas, nenhum animal foi deixado vivo.

E todos os membros dos animais estavam intactos, apesar de cães, coiotes ou lobos, ao atacarem ungulados, muitas vezes morderem suas pernas. É relatado que nada parecido foi registrado antes nesta área do México. Devido a semelhanças com outros casos, se especula que o Chupacabras tenha voltado a atacar no México.

A realidade é que o fenômeno de ataques do que se chama popularmente de chupacabra, mas que nas investigações criptozoologicas se chama de IEA (intruso esporádico agressivo) ocorre em ondas, e não termina. Ela eventualmente migra entre regiões. O Chile também teve uma série de ataques, e o país contabiliza centenas de animais mortos em diferentes ataques. 

Estima-se, que só em Porto Rico, um número de ataques de IEA passou de 2.400 casos. Em muitos de cada um desses casos, foram dezenas de animais assassinados em uma só noite.

No México, num desses casos, um patologista revelou-se incapaz de determinar que tipo de predador conhecido conseguiria abater 40 ovelhas, ao mesmo tempo, numa só noite, e beber 3 galões de sangue de cada uma delas. Na Espanha, de um rebanho com 700 cabeças, 163 ovelhas “sumiram” sob a luz do dia, sem qualquer explicação.

Entre os países mais atacados estão México, Brasil, Colômbia, Chile, Venezuela, Argentina, Porto Rico e Estados Unidos.  Casos em menor quantidade também já surgiram na Europa,  em Portugal, na França e Espanha. Há também ataques esporádicos na Rússia e até nas Filipinas.

Tudo isso parece pintar um estranho cenário, onde o IEA não faz parte de nenhuma localidade específica, atacando de maneira sorrateira e inesperada em diversos locais, embora ondas localizadas tenham sido relatadas, como a famosa onda do chupacabras nos anos 90, bastante explorada pelos programas sensacionalistas, como os do Gugu e Ratinho.

Vários animais diferentes já foram atacados. O buraco no pescoço segue como um elemento que conecta os mesmos.

No Brasil em 1978, no Mato Grosso, um fazendeiro perdeu 50 cabeças de gado mortos com buracos no pescoço. A única explicação para a época, dada pelas autoridades, foi a de “problemas causados por vermes”.

Em 1973 a revista Ovni Documento já trazia casos insólitos  de ataques a ocorridos com cordeiros e ovelhas. Citações como “estranhos furos no pescoço” e “completamente sem sangue” já apareciam nesses relatos dos anos 70.

A investigação dos casos de ataques do IEA eventualmente é prejudicada por sua associação com mitos e lendas, além da falta de rigor científico nas perícias locais. Muitos casos acabam sem poder ser investigados direito porque os criadores precisam se livrar rápido das carcaças e as enterram, comprometendo as evidências. Em alguns casos, os próprios criadores evitam a divulgação dos casos para evitar curiosos e assedio de  uma imprensa presepeira.

Furos no pescoço de 28 cabras assassinadas no ataque de Santiago del Estero, Argentina, em 2021

As pessoas que não acreditam na viabilidade desse estranho predador desconhecido, costumam alegar que são ataques de animais predadores locais. Entretanto, isso é normalmente colocado em xeque pelos próprios criadores, que conhecem normalmente há décadas a região em que trabalham, bem como toda a fauna regional.

Uma característica interessante sobre esses ataques é que a vítima praticamente não consegue gritar nem se debater. Ela é atacada, um objeto perfurante normalmente ataca o pescoço ou a região peitoral do animal. Grandes volumes de sangue são drenados e depois, o corpo do animal é recoberto com uma substância pegajosa translúcida, que exames laboratoriais indicaram ser um tipo de plasma sanguíneo, possivelmente da própria vítima.

Os ataques normalmente são noturnos. O fenômeno teve picos de casos nos anos 90 e 2000 fazendo com que criadores precisassem passar a noite de guarda, armados,  ao lado dos currais. Em certos casos as mortes se dão às centenas. Em outros, os corpos dos animais vitimados são organizados no espaço da criação em fila, e eventualmente separados por sexo. Como não existe nenhum animal conhecido capaz de segmentar suas vitimas por sexo e espécie de noite, sem que ocorra uma algazarra violenta, as apostas é que quem faz isso tem algum grau de inteligência.

EM 2020 um ataque similar deu cabo de quase todos os animais de uma fazenda em Apinhaí no Interior de São Paulo, no Brasil. As vitimas foram cabras e gansos, e a única que escapou foi a que fugiu para a casa da fazenda e se escondeu lá. Posteriormente, estranhas pegadas não identificadas como de animais conhecidos foram vistas nas imediações do ataque. Todos os animais abatidos estavam com buracos no pescoço. O proprietário, recusou acreditar que fosse o “Chupacabra”, mas não sabe explicar o que era. “Se fosse um cão, ele precisaria ser gigante.” -disse.

A inteligência do IEA foi demonstrada diversas vezes. Numa das mais impressionantes, um viveiro contendo uma fechadura complexa foi aberto, os animais atacados. Ou seja, o IEA conseguiu entender a fechadura e manipulá-la para atacar os animais. Em outra situação o Chupacabras conseguiu se livrar de uma forte armadilha que foi usada para tentar capturá-lo, além de se esconder de câmeras infravermelhas.

Ainda é preciso mais investigações para poder atestar que o caso de Novo Laredo se trata realmente de ataque de IEA, mas todos os indícios parecem apontar nessa direção. Há rumores de uma fazenda perto dessa que também teria sido atacada, mas não achei nada na midia local.

O mistério do que é o IEA permanece em aberto.

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