A Disney tenta anular um processo de homicídio culposo movido contra a empresa a partir de uma brecha no serviço de streaming Disney+. O viúvo Jeffrey Piccolo acionou a Justiça após a morte da médica Kanokporn Tangsuan, que morreu devido a uma reação alérgica em um restaurante de um dos parques temáticos da empresa americana. Desde então, Piccolo solicita uma indenização de mais de US$ 50 mil (aproximadamente R$ 272 mil). A informação é do jornal O Globo.
De acordo com o viúvo, ele avisou diversas vezes aos funcionários do estabelecimento que a companheira tinha alergia a laticínios e oleaginosas. Após a refeição no restaurante, a mulher sentiu uma reação alérgica e foi levada ao hospital, onde não resistiu.
A defesa da companhia alega que a ação é inválida devido a assinatura dos termos de uso do Disney+, que impede processos contra a empresa. Picollo assinou as condições da plataforma em 2019, quando adquiriu um teste gratuito do serviço pela duração de um mês.
A Disney alega que, ao assinar os termos, o viúvo concordou em resolver o caso fora de disputas judiciais, substituindo a ação na Justiça por uma conciliação através de contratos. Os advogados da companhia ainda destacam que Piccolo aceitou os mesmos termos para entrar no parque com sua ex-companheira em 2023, uma vez que usou sua conta Disney para comprar os ingressos.
Em resposta, o viúvo afirmou que assinou os termos no nome dele, e não da vítima. Ele reitera que deseja resolver o processo na Justiça.
[*] – Fonte: https://www.correio24horas.com.br/