Augusto Diniz
02/12/2024 15h43
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Atualizado 3 horas atrás
PublicidadeVice-presidente de Tecnologia da IBM, Joaquim Campos relata que a inteligência artificial (IA) sempre fez parte da história da gigante americana de tecnologia da informação. E o assunto está avançado rápido na empresa nos últimos tempos.“No ano passado, a IBM foi líder em patentes de inteligência artificial. São mais de 1.500 patentes de inteligência artificial que a IBM disponibilizou ao longo de 2023”, afirma ele, que participou do episódio 7 do programa AcelerAI, no canal XP Educação, apresentado por Diogo França, CTO e head de produtos da Faculdade XP.A IBM prevê uma forte convergência da inteligência artificial tradicional com a inteligência artificial generativa. “Até 2030, a gente vai ter aproximadamente 30% do que é consumida de IA globalmente, sendo consumida na IA generativa”, diz.Continua depois da publicidade“A IA tradicional é muito mais precisa e muito menos sujeita a erros. Por outro lado, para se lançar um projeto com IA tradicional você tem que investir mais recursos e mais tempo”, afirma ele.Leia mais: “Vivemos uma tempestade digital perfeita”, diz CEO da Samba Tech e especialista em IASegundo o executivo da IBM, para se desenvolver uma iniciativa de IA tradicional que permita chegar ao alto nível de precisão e com capacidade de entender a solicitação e dar uma resposta adequada ao cliente, leva-se, em geral, de 4 a 10 meses para entregar o projeto.Continua depois da publicidade“O prazo médio de um projeto de IA generativa deixa de ser de 4 a 10 meses e passa a ser um prazo médio de semanas. A gente tem feito uma centena de projetos de IA generativa e, em geral, eles levam de 3 a 8 semanas para serem entregues”, conta.A IBM, ao longo de sua história, sempre teve protagonismo relacionado ao tratamento de dados, essência da IA, desde que lançou em 1964 a sua primeira família de computadores.“O momento em que se tornou muito visível os investimentos na inteligência artificial foi quando participou de duas partidas de xadrez com Garry Kasparov em 1996 e 1997”, lembra Joaquim Campos. Na época, o equipamento desenvolvido pela IBM para a disputa perdeu a primeira partida contra o azerbaijano e ganhou a segunda.Continua depois da publicidadeOs investimentos seguiram, até o desenvolvimento e comercialização do sistema Watson, capaz de analisar uma quantidade relevante de dados e prover respostas.“Por volta de 2018, a gente lançou um programa chamado Project Debater, que é o embrião do que a gente vê hoje como IA generativa”, destaca o executivo.“Uma das coisas que diferencia IA generativa da tradicional é o comportamento: você pergunta, ela entende e te responde quase como um ser humano”, explica.Continua depois da publicidadeLeia também: Empresa usa IA em processo de precatório e reduz de 40 dias para 2 minutos a análiseO vice-presidente da IBM conta que em 2022 ocorreu o boom da IA generativa com a disponibilização da tecnologia diretamente ao consumidor. “De 2022 adiante, a IA deixou de ser exclusivo dos negócios e passou a ser algo que qualquer um consome”, afirma.“O desafio (da IA) é que muitas vezes líderes não utilizam esses sistemas com tanta frequência e cada vez que eles precisam usá-los é um desafio grande”, diz. Continua depois da publicidade“Mas as empresas que conseguirem virar essa chave mais cedo, vão entregar mais resultado com inteligência artificial e vão se diferenciar de seus competidores”, ressalta.Leia também:
Augusto Diniz
[*] – Fonte: https://www.infomoney.com.br