Julie Powell, autora do best-seller que narrou seus esforços para preparar todas as receitas de “Dominando a arte da culinária francesa”, de Julia Child, que mais tarde inspirou o filme “Julie & Julia”, com Meryl Streep e Amy Adams, morreu no último dia 26 de outubro em sua casa em Nova York. Ela tinha 49 anos.
A morte foi confirmada ao jornal New York Times por seu marido, Eric Powell, que disse que a causa da morte foi uma parada cardíaca.
O livro de Powell foi transformado no filme de 2009 dirigido por Nora Ephron. Meryl Streep interpretou Julia Child e Amy Adams fez o papel de Powell.
A CNN entrou em contato com a editora da influente escritora sobre comida comentar.
“Julie & Julia” mostra como um blog no Salon.com, na qual Powell, buscando uma saída de sua vida monótona no centro de Manhattan logo após o 11 de setembro, embarcou em uma odisseia caseira para obter com sucesso todas as 524 receitas no clássico livro de receitas francês de Child ao longo de um ano em sua pequena cozinha em Astoria, no bairro do Queens.
O livro de memórias “Julie & Julia: 365 Days, 524 Recipes, 1 Tiny Apartment Kitchen”, veio depois que o blog ganhou seguidores leais que estavam ansiosos para compartilhar os sucessos e fracassos de Powell enquanto ela se esforçava para preparar pratos desafiadores como Boeuf Bourguignon e um pato desossado de Canard en Croûte.
Desde o sucesso do best-seller, Powell passou a escrever mais um em 2009, “Cleaving: a Story of Marriage, Meat, and Obsession”.
Mais recentemente, ela voltou ao Salon no início deste ano para escrever comentários sobre a série Food Network “The Julia Child Challenge”.
“Ela realmente fez seu próprio caminho”, disse a escritora sênior do Salon, Mary Elizabeth Williams , que anteriormente gerenciava o Open Salon, a plataforma que hospedava o blog de Powell, sobre a escritora. “Tivemos a sorte de ser o canal.”
No centro do blog de Powell, e mais tarde no aclamado filme que o usou como base, estava a admiração da escritora pela culinária e o modo de vida de Julia Child.
“Julia me ensinou o que é preciso para encontrar seu caminho no mundo. Não é o que eu pensei que fosse”, escreveu Powell. “Achei que era tudo – não sei, confiança, vontade ou sorte. Essas são todas algumas coisas boas para se ter, sem dúvida. Mas há algo mais, algo do qual essas coisas crescem. É alegria”.
[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/
