O lipedema é uma doença crônica que afeta principalmente mulheres e tem como principal característica o acúmulo irregular de gordura no corpo. No entanto, ela não se resume apenas à parte estética. Dor nas áreas afetadas, cansaço, hematomas, inchaço e sensibilidade ao toque são alguns dos sintomas.
Em casos mais graves, o paciente pode ter a mobilidade reduzida, dificultando a realização das tarefas do dia a dia e problemas psicológicos, como baixa autoestima e depressão, devido à aparência física e à dor crônica.
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“O lipedema afeta principalmente os quadris, coxas e pernas, podendo também surgir nos membros superiores, embora seja menos comum. Este acúmulo de gordura também vem acompanhado de inflamação local, desconforto e edema (inchaço) localizado, além do comprometimento estético, que muito incomoda, em especial as mulheres”, explica Fábio Rocha, angiologista e cirurgião vascular.
Ainda não se sabe ao certo qual a causa do lipedema, mas os especialistas dizem que a doença pode ter fatores genéticos.
Os sintomas normalmente surgem após grandes mudanças no nível dos hormônios, por isso ele atinge principalmente mulheres. Essas alterações podem acontecer em diversas fase da vida como na puberdade, na gravidez, na menopausa e durante terapias de reposição hormonal.
“O diagnóstico de lipedema é geralmente clínico, baseado na história do paciente e no exame físico. Os médicos procuram sinais específicos como: distribuição simétrica de gordura nas pernas e braços; ausência de edema nos pés e mãos; sensibilidade aumentada e histórico familiar. Em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, podem ser usados para avaliar a extensão do acúmulo de gordura e descartar outras condições”, acrescenta Márcio Alberto Steinbruch, que também é angiologista e cirurgião vascular.
Por ser uma doença progressiva, quanto antes o diagnóstico for feito melhor será a qualidade de vida do paciente, uma vez que a doença não tem cura.
Segundo os especialistas, o tratamento deve ser personalizado e ajustado às necessidades de cada paciente. O acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, fisioterapeutas e nutricionistas, pode proporcionar melhores resultados.
Veja abaixo as terapias mais usadas para tratar a doença atualmente.
[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/