Furacão, tufão ou ciclone tropical são diferentes nomes usados para se referir ao mesmo fenômeno: vórtices de ventos contínuos que se formam sobre águas quentes do oceano. Quando um furacão atinge a costa, ele pode causar enorme destruição de acordo com sua força.
O furacão Milton está avançando em direção à Flórida, nos Estados Unidos, com o potencial de se tornar uma das tempestades mais destrutivas já registradas, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.
O fenômeno se intensificou rapidamente a um nível quase sem precedentes, chegando à categoria 5 devido ao recorde de calor nas águas do Golfo do México. Ele deve crescer em tamanho, o que significa que, embora possa diminuir de categoria, seus impactos serão sentidos em uma área muito maior.
Furacões ou ciclones são centros de baixa pressão atmosférica que se formam sobre as águas quentes dos oceanos tropicais, onde a temperatura pode alcançar cerca de 27° C e o vapor d’água é abundante — embora possam ocorrer fora dos trópicos, quando são chamados de ciclones extratropicais.
Ventos giratórios se formam em torno desta área de baixa pressão, formando estruturas de grandes dimensões que podem atingir mais de 200 km de diâmetro. No Hemisfério Norte, os ventos giram no sentido anti-horário, enquanto no Hemisfério Sul eles giram no sentido horário.
Nem todos os vórtices de vento evoluem até virar um furacão, alguns são apenas centros de baixa pressão que se movem e depois somem, denominados de tempestades tropicais. Já os furacões podem durar vários dias e se deslocar por longas distância — o que faz com que alguns deles cheguem até a costa.
A sua intensidade é medida de acordo com a pressão no centro, ou seja, no olho do furacão, e a velocidade dos ventos.
É fácil de identificar um furacão ou ciclone em imagens de satélites meteorológicos graças à formação de uma espiral de nuvens ao redor de um “olho” — uma área circular de 25 a 65 km de diâmetro onde as condições atmosféricas são de vento calmo e sem nuvens.
A ausência de nuvens no olho do furacão ocorre por conta do intenso movimento do ar, que contribui para uma redução ainda maior da pressão atmosférica na superfície.
Ao redor do centro, se formam muralhas de nuvens convectivas verticais, também chamadas de parede do olho do furacão. São essas nuvens que dão origem às intensas chuvas, acompanhadas de relâmpagos e trovões, próximas ao centro do furacão.
Os ventos nessa área facilmente ultrapassam 100 km/h, podendo chegar a 200 km/h. A velocidade costuma diminuir em áreas mais próximas da periferia do ciclone.
Saiba as diferenças entre ciclone, tufão, furacão e tornado
[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/