Organizadores de ato com Bolsonaro no Rio esperam governadores Tarcísio, Castro e Jorginho

Política

Com dois trios, a praia de Copacabana deve receber dezenas de autoridades para um ato com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Interlocutores dele disseram à CNN esperar “indiretas” endereçadas a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles não esperam, no entanto, falas incisivas contra o juiz que conduz processos em que Bolsonaro é investigado.Elon Musk, o magnata do X/Twitter, no entanto, pode ser citado nominalmente e aplaudido, especialmente no embalo do relatório de mais de 500 páginas feito por um comitê do Congresso Americano que cita um suposto ambiente de censura no Brasil. Leia Mais São dadas como certas as presenças de três governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. Estão ainda na lista oito senadores e cerca de 60 deputados federais.Organizador do ato, o presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, prometeu mirar Alexandre de Moraes em seu discurso.“Posso te afirmar que a minha fala lá não vai ser aquela água com açúcar que eu falei em São Paulo, não, lá eu vou ser mais incisivo e muito forte com as posições de Alexandre de Moraes, isso você pode ter certeza”, disse o pastor à CNN.Suspeito de tramar um golpe no país, Bolsonaro teve o passaporte retido por Moraes e foi proibido de manter diálogos com outros investigados, como ex-ministros e o próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Malafaia e Bolsonaro devem acertar os últimos detalhes do evento no final do sábado (20).O evento terá dois trios paralelos. Devem discursar a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, os senadores Magno Malta (PL-ES) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os deputados federais Marco Feliciano (PSC-SP), Gustavo Gayer (PL-GO), Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL).Machado pode disputar a prefeitura de Recife. Outros pré-candidatos também devem comparecer à manifestação.Os organizadores não esperam um público maior que em São Paulo, por ser o segundo ato e pelo fato de o Rio ter uma população menor que a da capital paulista.

[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/