Os festejos em comemoração aos 213 anos da Biblioteca Central do Estado da Bahia, que foi a primeira biblioteca pública do Brasil e da América Latina, contaram com uma programação clássica na tarde deste domingo (19), nos Barris. Na ocasião, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) ocupou o equipamento cultural e, mesmo em um dia chuvoso, teve lotação máxima de público para apreciar o espetáculo de ópera.
Com o projeto intitulado ‘OSBArris’, a orquestra buscou unir a música sinfônica à rica tradição cultural dos Barris, bairro central e histórico de Salvador. Para isso, contou com o talento das sopranos Gabriella Pace e Daniela Tabernig, o tenor Matheus Pompeu e o barítono Homero Velho.
Para a celebração sinfônica, foi preparado o programa ‘Gala Puccini’, que inclui uma seleção de árias das óperas do renomado compositor italiano Giacomo Puccini, em homenagem aos 100 anos de sua morte. Na seleção, foram apresentados trechos de suas óperas ‘Madame Butterfly’, ‘La Bohème’, ‘Manon Lescaut’ e “Turandot’.
O maestro Carlos Prazeres, regente do concerto e curador artístico da Osba, classificou a noite como mágica e destacou a importância da ópera. “A ópera é a nossa novela das oito da orquestra. Ela reflete nossos amores, nossas angústias, nossas mágoas, nossas traições. A ópera, assim como as peças de Shakespeare, são muito ligadas ao nosso dia a dia, às nossas presenças perante a sociedade. Então, a gente hoje teve um parteto de cantores extraordinários executando as áreas mais lindas de A Confutini, que está fazendo 100 anos de morte”, disse.
“A gente pode dizer que foi uma das noites mais lindas e históricas do Atleti Cinquenta da Bahia por conta de todo o engajamento do público, que ficou absolutamente encantado com a poesia e com tudo que a Osba e OSBArris reapresentaram”, completou.
[*] – Fonte: https://www.correio24horas.com.br/