Presidente da Alerj quer debater segurança pública no Rio de Janeiro com Castro, Lula e chefes de poder

Política

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil), pediu, nesta quinta-feira (24), a realização de uma reunião sobre a segurança pública com o governador Claudio Castro (PL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e demais chefes de poder.

Ele sugeriu que Castro solicite o encontro e inclua, entre os participantes, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, além dos presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o deputado, a discussão sobre a segurança no Rio de Janeiro é algo muito “complexo” e deve ser tratada como uma questão nacional. “É um debate que fugiu à mão de achar que é do governo de Estado. É um debate de Brasil”, disse.

Para Bacellar, a reunião com as autoridades tem que ser uma conversa “civilizada e coletiva”, em que seja deixado de lado eventuais pretensões eleitorais. Ele fez o apelo no plenário da Alerj e cobrou que os partidos se mobilizem para “conclamar”, ao chefes de poder, uma conversa sobre a questão da segurança pública.

“Eu acho, com muita tranquilidade, que passou da hora de a gente deixar a vaidade de lado. Me parece insano quando se pensa em eleição de 2026, quando a gente está ainda em 2024, quando o estado sangra na questão de segurança pública”, declarou.

Na sessão da Alerj, os deputados fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do tiroteio ocorrido nesta manhã, após operação da Polícia Militar.

O tiroteio entre policiais e criminosos, na altura do Complexo de Israel, na zona norte da cidade, deixou duas pessoas mortas e outras quatro feridas. A Avenida Brasil ficou temporariamente interditada.

“Para mim, pouco importa se o governo que lidera o Brasil hoje é do PT e o governo que lidera o estado do Rio de Janeiro é do PL. Não pode é o cidadão de bem sair no ônibus, terminar com tiro na cabeça, não voltar para casa e ver o vagabundo mandando no morro, não deixando a polícia sequer entrar”, declarou Bacellar.

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[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/