A Superlua que subiu no céu na noite de terça-feira (17) foi a protagonista de um eclipse lunar parcial. Além de estar maior e mais brilhante, a Lua apareceu “mordida” conforme a sombra da Terra bloqueou a luz do Sol em parte de sua superfície.
A junção destes dois fenômenos aconteceu cerca de um mês após uma rara combinação entre Superlua e Lua azul em meados de agosto. E não acaba por aí: ainda devemos conseguir observar mais duas Superluas neste ano, em outubro e novembro.
As Superluas são os maiores e mais brilhantes eventos lunares do ano. Elas ocorrem quando uma Lua cheia coincide com o momento em que o satélite se encontra em seu ponto mais próximo da Terra (perigeu), já que a órbita da Lua ao redor da Terra não é um círculo perfeito, mas um caminho elíptico.
Embora existam definições diferentes para isso, uma Lua cheia que está pelo menos 90% no perigeu já costuma ser considerada uma Superlua. O nosso satélite pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante no perigeu do que quando está em seu ponto mais distante do planeta, conhecido como o apogeu.
Durante cada órbita de 27 dias ao redor da Terra, a Lua atinge o perigeu quando está a cerca de 363.300 km da Terra e o apogeu quando está a cerca de 405.500 km do nosso planeta. No entanto, a distância exata desses pontos varia, e algumas Superluas podem chegar mais próximas que outras.
As Superluas ocorrem de três a quatro vezes por ano, sempre de maneira consecutiva.
As duas Superluas restantes no ano acontecem em 17 de outubro e 15 de novembro.
O evento já deu as caras no nosso céu em 19 de agosto e agora em 17 de setembro. No entanto, a Superlua de outubro deve ser a maior e mais brilhante de todas.
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17), registrado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • JORGE LANSARIN/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17). • DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
Um eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17) • DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
Um eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17) • DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
Um eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17) • Gabriel Zaparolli
Sequência de fotos do eclipse parcial que ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17) • Gabriel Zaparolli
Por que o céu está mais alaranjado? Seca e poluição ajudam a explicar
[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/
