Um caso trágico trouxe à tona preocupações sobre o uso do midazolam em procedimentos médicos. Na última terça-feira (22), o empresário Fábio Mocci Rodrigues Jardim, 42, morreu durante uma ressonância magnética do crânio em uma clínica em Santos, litoral paulista.
Antes do exame, ele recebeu uma dose de 15 mg de midazolam e, posteriormente, sofreu uma parada cardiorrespiratória. O laudo do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (Cejam) indicou que a morte deve ser investigada, incluindo exames necroscópicos e toxicológicos.
Midazolam é um benzodiazepínico, uma classe de medicamentos depressores do sistema nervoso central, usado para induzir sonolência ou anestesia leve em procedimentos médicos.
O medicamento é frequentemente administrado antes de cirurgias ou exames, ajudando a aliviar a ansiedade do paciente e induzir o sono. O midazolam é administrado por um profissional de saúde, usualmente médicos e anestesistas.
Conforme a Mayo Clinic, renomada instituição de saúde dos Estados Unidos, além de sua aplicação em procedimentos médicos, o midazolam também pode ser utilizado para tratar estados epilépticos graves, em que o paciente apresenta convulsões repetidas para cessar a crise.
Ainda segundo o hospital, os principais benefícios do midazolam incluem:
Embora o midazolam seja útil, seu uso não é isento de riscos. Alguns dos efeitos colaterais, segundo a Mayo Clinic, incluem:
Alguns medicamentos podem interagir negativamente com o midazolam, aumentando os riscos de efeitos colaterais. Exemplos incluem:
Antes do uso do midazolam, é crucial que os pacientes informem seus médicos sobre quaisquer condições pré-existentes, incluindo problemas respiratórios, cardíacos ou hepáticos, segundo o hospital. Além disso, a avaliação de alergias e a lista de medicamentos em uso são fundamentais para prevenir interações adversas.
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[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/