O Dia Internacional do Lixo Eletrônico é lembrado nesta segunda-feira (14) e existe com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do descarte correto de tais resíduos, além de incentivar a reciclagem de materiais. Confira abaixo cinco dicas de como fazer.
À CNN, Martin Junck, fundador de uma empresa de tecnologia focada na gestão de resíduos empresariais, conta que, resumidamente, lixo eletrônico, também chamado de e-lixo, é todo tipo de resíduo gerado por itens que têm partes elétricas ou eletrônicas.
“Isso inclui desde celulares, computadores, televisores, até eletrodomésticos como geladeiras e micro-ondas. Além desses, baterias, cabos, carregadores, lâmpadas e até pequenos componentes que fazem parte desses aparelhos também integram a categoria”, explica.
“Basicamente, qualquer coisa que dependa da eletricidade para funcionar ou que tenha algum circuito eletrônico, pode ser considerado lixo eletrônico quando descartado”, acrescenta.
Junck também reforça o impacto negativo do descarte incorreto: “Do ponto de vista ambiental, muitos aparelhos eletrônicos contêm metais pesados, como mercúrio, chumbo e cádmio, que podem contaminar o solo, a água e até o ar se forem jogados em aterros sanitários inadequadamente. Isso representa um risco sério, inclusive para a saúde das pessoas que trabalham nesses locais”, diz.
Além disso, segundo o profissional, parte desses materiais podem ser reciclados. Reaproveitá-los em novos produtos ajuda a reduzir a demanda por recursos naturais, promovendo a economia circular e a diminuição do impacto ambiental.
O local correto para o descarte se dá em pontos de coleta especializados, oferecidos por órgãos públicos e empresas privadas.
Segundo dados da Coopermiti, responsável pelos resíduos em toda a grande São Paulo, atualmente há mais de 70 endereços na capital paulista prontos para receber todo equipamento que um dia funcionou por tomada, pilha ou bateria, assim como seus acessórios e componentes.
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[*] – Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/